Adeus ano velho!

Sempre quis ter uma memória boa. E a tinha, há alguns anos. De fato, já faz algum tempo que eu não consigo me lembrar bem das coisas. E não é perda de memória recente, é perda de todas as memórias. Vai ver eu perdi a minha capacidade de reter informações; meu cérebro não é mais uma esponjinha.

Enfim, hoje eu queria ter uma boa, recente e velha memória, para lembrar-me um pouco do meu ano e fazer uma pequena homenagem às coisas boas que se passaram e lembrar também dos erros, que não devem ser repetidos.

Me limito a dizer algumas pequenas coisas:

Obrigado aos meus pais, por sempre estarem comigo.
Obrigado aos meus amigos, sempre presentes.
Obrigado à minha namorada, que tantas alegrias me deu nesses cinco meses, e tantas há de me dar.

Neste ano, tentei ser uma pessoa melhor. Mas ainda errei, e muito:

Perdão aos meus pais, por ser tão mau filho.
Perdão aos meus amigos, por nem sempre ser presente em suas vidas.
Perdão à minha namorada, pelo tanto que eu podia melhorar.

E perdão àqueles que machuquei e não sei.

Começando esse ano sem mágoas. De ninguém. Assim espero. Pelo menos assim será meu propósito, nunca poderei saber da parte dos outros posto que só quem mesmo conhece o coração deles é Deus.

À Deus também, e primeiramente, obrigado e perdão. Por seres tão bom e eu tão mau!

Paz e bem à todos!

Adeus à este ano, que tantas vezes nos encheu de infelicidade. Para aqueles que ainda têm esperança no coração sempre existe a eminência de um futuro melhor. E é isso que eu espero que vocês tenham conservado no ano que passou. A esperança.

Adeus ano velho!

Feliz Natal!

Gloria in excelsis Deo!
Hodie genuit Salvatorem sæculi!
Venite, Gentes, et adorate Dominum!

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Glória a Deus nas alturas!
Hoje nasceu o Salvador do universo!
Vinde, povos, e adorai o Senhor!

À todos um feliz Natal. Só não esqueçam do aniversariante.

De volta!

14 dias (ou algo em torno disso) e eu estou aqui escrevendo outra vez.

E digo: tem alguma coisa errada comigo.
Alguns dirão "o quê?"

Mas eu respondo: Passei algo perto de 4 horas na Livraria Cultura, que tem um acervo louvável, e não achei nada que me interesse. É fato que, por ser tão grande, e não ter a organização das prateleiras tão intuitiva, a minha procura se tornou mais difícil.

Minto se disser que nada me agradou. Dois tomos de sermões de S. Antônio Vieira, edição muito bonita e o conteúdo impecável. Mas tudo que eu queria era um romance bem escrito. Na prateleira de best-sellers? Denovo, a organização não favorecia a escolha. Enfim, também não me interessei por nada.

Hemingway? É, poderia ser. Mas o preço? Nada atrativo.

Filosofia? Vamos lá então. Já havia achado a seção um tempo antes, mas demorei ainda uns 5 minutos pra encontrar. Prateleiras confusas. Quase nada de S. Tomás. Lá em baixo, tinha um título de Schopenhauer, que, apesar de não concordar com a filosofia dele, me intrigou: era um livrinho bem pequeno, com o título de "Como lidar com as mulheres", com notas de Olavo de Carvalho. O preço? 21 reais. Sem chance.

Pensei em Aristóteles, S. Agostinho, mas achei que estva bom de textos de filosofos por enquanto.

O fato é que, gostei tanto de O Monge e o Executivo (embora não concorde com algumas posições tomadas por ele no livro) que me interessei por esse tipo de literatura.

Não sei o que houve, não me atraiu, nada me agradou. Tem algo errado.

Enfim, agora eu peço encarecidamente:

- Alguém pode, por favor, me indicar um bom livro?